ExpoFest Ijuí 2024
10 a 20 de outubro de 2024
Patricia Goulart
01/01/2017 até 31/12/2018
Por estímulo da FENADI, famílias de imigrantes árabes – libaneses palestinos e sírios lançaram no ar suas aspirações e seus desejos de verem organizados em um só, suas músicas, costumes, a gastronomia e a cultura de seus países de origem. Com isto, cresceu o entusiasmo destes povos, que no dia 20 de junho de 1989 fundaram o Centro Cultural Árabe, tendo como principais finalidades: a) cultivar, propagar e preservar a história árabe, bem como incentivar o intercâmbio árabe com todas as etnias; b) promover cursos e atividades cívicas que possam cultivar as tradições árabes legadas pelos antepassados de seus associados.
Seus estatuto foram registrados no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Ijuí no dia 20 de dezembro de 1989, no livro A-1, fls. 119vº, nº 241, antecedido de pulbicação no Diário Oficial do Estado, edição de 28 de novembro de 1989, onde constam como seus fundadores os seguintes: Ibrahim El Ammar, Samir El Ammar, Miriam Grimm, Jommar Grimm, Margarida Yasin, Âmena Whays, Jamal Yasin, Mustafá Yasin, Mounir Hatem, Wardy Kappel, Azize Ahmad, Nádia El Ammar, Sílvia Furian, Malvina El Ammar, Tânia Deboni, André Yasin, Nawal Hatem, Maria Antonieta Obara, José Obara, Renato El Ammar, Renée El Ammar, Yousef Ahmad, Mahmud Hatem e Elizabete El Ammar.
Concretizada a organização do Centro Cultural Árabe de Ijuí, os integrantes da etnia assumiram o desafio de construir a sua casa típica para i ano do centenário da colonização do município (1990).
O projeto, baseado na arquitetura árabe, foi elaborado pelo engenheiro Carlos Whays, de Ijuí, e o lançamento da pedra fundamental ocorreram em outubro de 1989. Logo começaram a ser desenvolvidas atividades voltadas a levantar recursos para a concretização da obra, como rifas, livro ouro e jantares.
Essas campanhas, realizadas tanto em âmbito municipal como na região, foram exitosas, possibilitando que, em curto prazo, a sede fosse concluída. Lindas janelas, vitrais, piso, pinturas, quadros e cores consolidaram e fixaram definitivamente, no parque Wanderley Augustinho Burmann, em 25 de junho de 1990 através da inauguração de sua casa típica, que acabou por consumar toda a magia, o mistério e o encanto da sincronia das linhas estruturais e demonstrativas que nos transportaram ao mundo árabe, que pela decoração fielmente inspirada. Ao longo dos anos foram feitas ampliações e melhorias, tanto internas quanto externas, tornando o local cada vez mais acolhedor e ponto de integração da etnia árabe com a comunidade local e regional.