Alfred Bernhard Nobel, criador do Prêmio Nobel, nasceu em 21 de outubro de 1833 em Estocolmo (Suécia), e morreu em 10/12/1896, em San Remo (Itália). Era filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell, que provinha de uma família abastada sueca. Foi em São Petersburgo (Rússia) que ele e os irmãos estudaram. Com elevado interesse pela Literatura e pela Química, seu pai o enviou para o estrangeiro (França, Alemanha e Estados Unidos) buscando experiência no campo da Engenharia Química. Foi em Paris que conheceu o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina. O invento fascinou Nobel devido ao seu potencial na engenharia civil. Em 1863, regressou à Suécia com o objetivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo, juntando-lhe vários compostos, formando a dinamite. A sua invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais. A dinamite espalhou-se rapidamente por todo o mundo. Nobel dedicava muito tempo aos seus laboratórios, e aí inventou a borracha sintética. Os ideais pacifistas de sua amiga Bertha Kinsky, foram importantes para a criação em 1900, da Fundação Alfred Nobel que premia anualmente as pessoas que mais contribuíram para o desenvolvimento da Humanidade. A Fundação Nobel confere cinco prêmios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 foi criado o Prêmio de Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia) cujos ganhadores são também escolhidos pela Academia Real das Ciências da Suécia. Esta alegoria traz o reconhecimento a grandiosidade de Alfred Bernhard Nobel